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 POPULAÇÃO DE MATO GROSSO DO SUL



A população de Mato Grosso do Sul tem crescido a altos níveis desde a década de 1870, quando o estado passou a ser efetivamente povoado. Entre a década de 1940 e o ano de 2008, a população aumentou quase dez vezes, ao passo em que a população do Brasil, no mesmo período, aumentou pouco mais que quatro vezes. Isso, no entanto, não se dá devido a uma alta taxa de natalidade no estado, mas à grande quantidade de migrantes de outros estados ou imigrantes em Mato Grosso do Sul. Segundo o IBGE, no ano de 2005, 30,2% da população residente no estado não era natural daquela unidade da federação,[10] ao passo em que a taxa de fecundidade no estado no ano 2000 era a décima menor do Brasil, com 2,4 filhos por mulher.

Etnias

As migrações de contingentes oriundos dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo e imigrações de países como Alemanha, Espanha, Itália, Japão, Paraguai, Portugal, Síria e Líbano foram fundamentais para o povoamento de Mato Grosso do Sul e marcaram a fisionomia da região. O estado é, ainda, o segundo do Brasil em número de habitantes ameríndios, de várias etnias, entre elas, Atikum, Guarany [Kaiwá e Nhandéwa], Guató, Kadiwéu, Kamba, Kinikinawa, Ofaié, Terena, Xiquitano (FUNAI, 2008).

O grande número de descendentes de ameríndios e de imigrantes paraguaios, que em sua maioria têm como ancestrais os índios guaranis, são dois fatores que contribuem para a alta porcentagem dos chamados "pardos" na população do estado de Mato Grosso do Sul. Já a ascendência afro-brasileira desse grupo étnico não é tão numerosa quanto a indígena. A população indígena do estado totaliza em 2008 53.900 pessoas, segundo o IBGE.

A área mais povoada do antigo estado do Mato Grosso, com uma densidade demográfica bastante alta, era o planalto da bacia do rio Paraná, onde ocorrem solos de terra roxa com topografia regular. Ao ser constituído, no final da década de 1970, Mato Grosso do Sul contava com uma densidade média de 3,9 habitantes por quilômetro quadrado - alguns municípios chegavam a ter mais de cinqüenta habitantes por quilômetro quadrado-, em contraste com o norte, atual Mato Grosso, de menor densidade.

Migração

Pelas informações dos censos de 1991 e 1996, entre 1970 e 1990 houve redução nas migrações interestaduais nas últimas décadas e também queda do saldo migratório em Mato Grosso do Sul. Segundo os dados, em 1991 houve a entrada de 124 045 pessoas de outros estados e a saída de 105 009, resultando no saldo migratório de 19 036. Já em 1996, 87 374 pessoas imigraram para o estado e 73 748 emigraram desse para outros estados, resultando num saldo migratório de 13 626 habitantes.

No geral, o cenário demográfico e social apresentado em Mato Grosso do Sul se baseia na tomada de decisões das diversas instâncias de atuação da sociedade civil, da academia e dos diversos níveis de governos, possibilitando e adequando o planejamento e ações dentro de uma visão panorâmica real nos níveis desejados de qualidade de vida e com o devido padrão de desenvolvimento sustentável.

Imigração

Durante seus quase quinhentos anos de história espanhola, portuguesa e brasileira, a chegada de imigrantes, colonizadores e conquistadores foi constante. Desde que o primeiro colonizador europeu, Aleixo Garcia, que teria pisado em seu território em 1524, ao percorrer a trilha do Peabiru, o estado de Mato Grosso do Sul recebeu migrantes de diversas partes do Brasil nas diferentes fases de sua ocupação. Visando a substituição da mão de obra escrava por trabalhadores livres no Brasil, o Governo Imperial passou, a partir da segunda metade do século XIX, a promover mais ativamente a imigração, principalmente europeia para o Brasil. Dessa época até o nacionalismo do Estado Novo, que dificultou a imigração, o Brasil recebeu milhões de imigrantes, não só europeus. O sul matogrossense não foi exceção.

A partir de 1890, o estado de Mato Grosso – notadamente o sul matogrossense – apresentou uma população de estrangeiros crescente, superior a seis por cento da população total, até 1920, quando o número decaiu para entre cinco e três por cento da população em 1970.[12] De qualquer maneira, no período entre 1872 e 1970, o Mato Grosso e o sul matogrossense tiveram continuadamente uma população estrangeira acima da média nacional, caso este que somente se repetiu com quatro outros estados e a cidade do Rio de Janeiro. Na cidade de Corumbá, por exemplo, era difícil localizar quem falasse o idioma português. Entre 1920 e 1970, mais de cinquenta por cento dos estrangeiros que habitavam o Mato Grosso eram paraguaios. Outros treze por cento eram naturais da Bolívia.


O desenvolvimento político em Mato Grosso do Sul



O poder político em Mato Grosso do Sul é representado pelo governador, vice-governador e secretários estaduais, alem dos deputados estaduas/federais e senadores.

A Constituição de 1988 determina um novo perfil a gestão politica estadual, que passa a obter mais recursos financeiros do governo federal e adquire a si responsabilidades na saúde, educação e gestão ambiental. A política de Mato Grosso do Sul, através da legislação e gestão, desenvolve um papel importante através das ações que podem transformar seu destino nas áreas social, econômico, ambiental e territorial, já que a classe política (vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores, ministros e presidentes) é detentor de poder. Nos últimos anos está havendo uma preocupação maior em criar mecanismos eficientes para definir a importância de Mato Grosso do Sul nas escalas nacional e mundial, através das ações políticas que foram desenvolvidas para esse fim. Com toda a aparelhagem legal disponível, dispõe de instrumentos que permitam a gestão do território ou que auxilie os grupos sociais organizados de forma eficiente nas reivindicações, visto que há leis para essa finalidade.

Poderes

Para o governador criar alguma lei, é preciso a aprovação do Poder Legislativo, sendo este composto pela Assembléia Legislativa (AL). A gestão do governador torna-se mais fácil quando recebe apoio dos deputados estaduais. Há ainda o poder judiciário que fiscaliza das leis.

Legislativo

O poder legislativo em Mato Grosso do Sul é representado pela Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul (AL-MS), que são responsáveis pela apreciação e aprovação de leis estaduais e municipais. Conta com 24 deputados estaduais eleitos pelo voto direto e localizada-se no Parque dos Poderes, em Campo Grande. Os deputados foram eleitos em 2010 para ocuparem os cargos de deputados estaduais de Mato Grosso do Sul na nona legislatura, de 01 de fevereiro de 2011 a 31 de janeiro de 2015.

Em Brasília são 8 deputados federais e 3 senadores. Considere-se a possibilidade de os deputados e senadores listados estarem no exercício do mandato na qualidade de "suplentes", por licença do titular. Alguns deputados também podem estar atualmente filiados a outro partido diferente do indicado.

Executivo

O poder executivo em Mato Grosso do Sul é representado pelo governador, vice-governador e secretários estaduais, que são responsáveis pela aprovação de leis estaduais.

Governo do estado

O atual governador de Mato Grosso do Sul é André Puccinelli. A sede do governo do estado fica dentro do Parque dos Poderes, em Campo Grande.

Municípios

Mato Grosso do Sul possui 78 prefeituras e 78 câmaras de vereadores.

Poder Judiciário

Mato Grosso do Sul possui um total de 54 comarcas.

O estado sedia o Poder Judiciário Estadual (Tribunal e Justiça do Estado). Também é sede do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região. O Tribunal de Contas do Estado não pertence ao Poder Judiciário nem é um órgão do Poder Legislativo, pois possui autonomia administrativa e financeira. Sua função é auxiliar o Legislativo e fiscalizar a aplicação do dinheiro público. MS também dispõe do Tribunal de Contas dos Municípios, que é responsável pela fiscalização de leis municipais.

A cidade de Corumbá possui a 1ª subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mato Grosso, criada em 10 de maio de 1958. O primeiro advogado a ocupar o cargo de presidente da OAB de Corumbá foi Caio Leite de Barros.

Referências

  1. TRE (31 jan 2011). Eleitorado do Estado de Mato Grosso do Sul. ). Página visitada em 3 de fevereiro de 2011.


O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MATO GROSSO DO SUL

Economia de Mato Grosso do Sul

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


A região onde Mato Grosso do Sul está localizado contribui muito para o seu desenvolvimento econômico, pois é vizinho dos grandes centros produtores e consumidores do Brasil: Minas Gerais, São Paulo e Paraná, além de fazer fronteira com dois países sul-americanos (Bolívia e Paraguai), uma vez que se situa na rota de mercados potenciais de toda a zona ocidental da América do Sul e se comunica com a Argentina através da Bacia do Rio da Prata, dando também acesso ao oceano Atlântico e ao Pacífico através dos países andinos, como Bolívia e Chile. A principal área econômica do estado do Mato Grosso do Sul é a do planalto da bacia do Paraná, com seus solos florestais e de terra roxa. Nessa região, os meios de transporte são mais eficientes e os mercados consumidores da região Sudeste estão mais próximos.


Generalidades

No estado 44,77% da população residente compõe a população economicamente ativa (PEA). Quanto ao rendimento médio das pessoas de dez anos ou mais (1.366.871 habitantes), 55,85% (763.293 habitantes) têm como renda média mensal até um salário-mínimo. Segundo dados da Secretaria de Estado de Finanças, Orçamento e Planejamento de Mato Grosso do Sul (SEFOP), do total de ICMS arrecadado pelo estado, 52,7% provém do comércio, 23.7% da agropecuária, 17,2% de serviços e o restante vem da indústria.

A maior economia do estado é Campo Grande com um PIB de mais de R$ 10 bi, seguido de Dourados (R$2,87 bi), Corumbá (R$ 2,84 bi) e Três Lagoas (R$ 1,5 bi). Segue abaixo a lista dos 20 maiores PIBs e PIBs per capta de MS:

1
10.462.086.000
11
520.499.000
2
2.872.065.000
12
498.162.000
3
2.846.250.000
13
483.746.000
4
1.518.087.000
14
402.949.000
5
726.502.000
15
398.907.000
6
700.372.000
16
398.625.000
7
603.860.000
17
374.895.000
8
597.429.000
18
333.844.000
9
586.648.000
19
328.265.000
10
581.603.000
20
306.588.000



1
31.017,14
11
18.874,36
2
28.693,20
12
18.253,25
3
23.479,39
13
17.608,42
4
22.522,51
14
17.221,18
5
21.932,53
15
17.211,11
6
21.383,18
16
17.135,71
7
21.109,16
17
16.799,54
8
20.371,53
18
16.065,46
9
20.264,14
19
15.853,86
10
19.158,95
20
15.486,98

Corredor bioceânico

As saídas para o Pacífico e Atlântico possuem uma característica única, que as diferenciam das demais. Elas são de molde a proporcionar uma reversão de expectativas em toda a região fronteiriça brasileira situada dentro das suas regiões de influência. Em outras palavras, colocam em situação mais privilegiada em termos de desenvolvimento potencial as regiões mais afastadas dos grandes centros colonizados, tendo em vista que quanto mais afastadas, mais próximas estarão dos portos oceânicos no Pacífico

Entre os produtos a serem exportados da região de infuência dos corredores para o Pacífico e Atlântico aqui estudados, abrangendo os Estados ( ou parte deles) de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Amazonas e Acre, podemos citar: Produtos Agrícolas com ou sem beneficiamento (soja, milho, arroz, açúcar, cacau, café, frutas, etc.), Produção extrativista vegetal (madeira beneficiada, borracha, castanha, etc.), Carne frigorificada (de boi e de frango) e Produtos industrializados.

Chama-se a atenção para o fato de que o transporte de mercadorias por containers reforça a viabilidade destes corredores.

Rota do Atlântico

O Paraguai possui boas saídas para o Atlântico através do Brasil, a partir de Campo Grande/Dourados, em direção aos portos de Paranaguá e Santos. Em Paranaguá e Santos existem entrepostos livres, que permitem ao Paraguai exportar diretamente por estes portos sem que as mercadorias dêm entrada no Brasil. Conta também com a navegação pelo Rio Paraguai, de Assunção até o Rio da Prata.

A distância entre Campo Grande e Paranaguá é de 1093 km, sendo 265 em pista dupla. Entre Campo Grande e Santos é de 1032 km, sendo mais de dois terços do percurso em pista dupla.

Rota do Pacífico

Saídas rodoviárias para os portos do Pacífico através da Bolívia, permitem economizar percurso a partir de zonas produtoras, diminuir os tempos totais de viagem dos produtos, além de promoverem o intercâmbio regional com os países vizinhos, possibilitando o tráfego de mercadorias e passageiros. Sem uma infra-estrutura adequada que garanta o transporte internacional e sem energia para as agroindústrias se estabelecerem, os acordos comerciais regionais terão muita dificuldade para prosperar.

Exportando-se pelos portos do Pacífico, os percursos para Yokohama ficam portanto de 5.070 a 7.900 km mais curtos, dependendo das rotas e dos portos visitados, tornando os fretes marítimos mais baixos e diminuindo os tempos de viagem dos produtos. Na rota pelo Canal do Panamá devem ser acrescidos os custos com as tarifas de passagem pelo Canal e eventual transbordo em São Francisco.

Sem adequadas saídas para o Pacífico, o Brasil perde valiosas rotas para participar deste comércio crescente. Além disto, estas saídas facilitariam também o intercâmbio com a costa oeste dos EUA, bem como impulsionariam o comércio regional na America do Sul Os produtos brasileiros oriundos de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Acre e Amazonas (parte sul), atualmente exportados pelos portos do Atlântico, estão com a sua competitividade ameaçada. Além dos longos percursos rodoviários, a má conservação das estradas está causando o encarecimento dos fretes. Por outro lado, as tarifas portuárias em Santos e em outros portos do litoral brasileiro são consideradas muito altas para padrões mundiais, além do congestionamento verificado.

Rodovias

Partindo de Campo Grande, no entroncamento das rodovias BR-060, BR-163 e BR-262, prossegue-se em direção oeste até o acesso a Aquidauana, por 136 km. Daí segue margeando o Pantanal Matogrossense por 69 km até Miranda. O trecho de Miranda até a travessia do rio Paraguai tem 148 km, atravessando o Pantanal, e demandou vários anos de custosos trabalhos de consolidação do leito estradal.

Na travessia do rio Paraguai há uma ponte de cerca de 2 km com um pedágio, que termina em Porto Morrinho. A partir deste ponto, a rodovia toma a direção norte por 67 km até a base naval de Ladário, na margem direita do mesmo rio. O percurso também é feito através do Pantanal mas com leito já consolidado. De Ladário até Corumbá são apenas 4 km em pista dupla e daí até a fronteira Brasil-Bolívia mais 6 km. Resumindo, de Campo Grande até a fronteira com a Bolívia são 431 km, pavimentados.

Em território boliviano, a partir da localidade fronteiriça de Puerto Suarez, a rodovia está em precárias condições. Há planos para se asfaltar esta rodovia, que integra um corredor de exportação da Bolívia. O percurso entre Puerto Suarez e Santa Cruz tem 659 km, sendo que somente os últimos 58 km (Pailón-Santa Cruz) são pavimentados. A principal cidade atravessada é San José de Chiquitos. A partir de Santa Cruz existem rodovias pavimentadas até o Pacífico. O melhor corredor sai de Santa Cruz com rumo norte até Guabirá, num percurso de 60 km. Em Guabirá entronca-se com o corredor Cuiabá – Bolívia – Pacífico, já descrito anteriormente.

Em resumo, a partir de Puerto Suarez até o Pacífico pela opção mais curta, ou seja, a que demanda o porto de Arica, são 1.797 km. A distância total de Campo Grande e Arica é de 2.228 km.

Ferrovias

Com 1,00 m de bitola (antiga EFNOB – Estrada de Ferro Noroeste do Brasil), ligando Bauru, SP a Campo Grande e Corumbá, e um ramal entre Campo Grande e Ponta Porã, fronteira com o Paraguai, num total de 1.621 km de trilhos. Em Bauru faz conexão com a malha da Ferroban (antiga FEPASA), que dá acesso ao porto de Santos, na mesma bitola, através do ramal de Mairinque.

Entre Corumbá e Santa Cruz encontra-se em operação uma ferrovia do sistema ferroviário boliviano, a Red Oriental, (antiga Estrada de Ferro Brasil – Bolívia), com 643 km e bitola de 1,00 m, também privatizada recentemente. Segundo informações, não há tráfego mútuo entre estas 2 ferrovias que encontram-se em Corumbá. É necessário fazer-se o transbordo das mercadorias de um trem para o outro, com passagem pela alfândega.

Navegação Fluvial

Corumbá é um importante porto no rio Paraguai e existe navegação fluvial com bom calado (acima de 2,00 m) para comboios de chatas no rumo sul até o rio da Prata, passando por Porto Murtinho, MS e Assunção, Paraguai. No rumo norte, em direção a Cáceres, MT, a navegação sofre inúmeras restrições.


Em resumo, de acordo com as várias opções portuárias no Pacífico já examinadas, temos as seguintes possibilidades de percurso nesta Rota, com as respectivas extensões:

Alternativas Mistas (Ferrovia + Rodovia)

O trecho rodoviário Campo Grande – Corumbá – Santa Cruz possui 1.090 km. Por outro lado, a extensão de ferrovia para cobrir o mesmo trecho é de 1.114 km. O percurso rodoviário equivalente ao ferroviário (em termos de custo de transporte) é de 1.114 x 0,514 = 573 km. Assim sendo, pode-se considerar que, usando-se a ferrovia em vez da rodovia neste trecho, teremos uma economia teórica de: 1.090 – 573 km = 517 km.

Setores

Sua economia está baseado na produção rural (animal, vegetal, extrativa vegetal e indústria rural), indústria, extração mineral, turismo e prestação de serviços. Mato Grosso do Sul possui um dos maiores rebanhos bovinos do país.

Primário

A maior produção agricola concentra-se na região de Dourados. Nos campos limpos, pratica-se a pecuária de corte, com numeroso rebanho bovino, e os suínos assumem importância nas áreas agrícolas. No Pantanal, a oeste, estão as melhores pastagens do estado.

Destacam-se na atividade agrícola: soja, arroz, trigo, milho, feijão, mandioca, algodão, amendoim cana-de-açúcar e abacaxi. A maior produção agropecuária está concentrada na região de Dourados. A cultura que está sofrendo maior expansão é a cultura da cana-de-açúcar, com destaque para a região dos municípios de Sidrolândia e Maracaju, região de maior produção de etanol do estado. Nos municípios da região centro-norte, o destaque vai para a cultura da soja e milho. De modo geral, o solo tem boas propriedades físicas, mas propriedades químicas fracas, o que exige a correção de cerca de quarenta por cento da área total com o emprego de calcário.

Mato Grosso do Sul possui ainda o terceiro maior rebanho bovino do país (21,8 milhões de cabeças – 10,9% do nacional). A região de maior produção bovina é a região do Pantanal e nos campos naturais (pampas) da região sudoeste do estado. Possui também rebanhos muares, equinos, asininos e codornas.

Secundário

Historicamente a indústria no estado não possui grande representatividade em virtude da opção pela agropecuária e extrativismo, porém, com a crise da agropecuária de 2004-2005, o estado se viu na obrigação de mudar sua matriz econômica e passou a investir em infraestrutura e incentivos fiscais para atrair novos empreendimentos.[3][4]

A maior parte da energia consumida no estado é produzida pela usina hidrelétrica de Jupiá, instalada no rio Paraná, no estado de São Paulo. As indústrias do Mato Grosso do Sul são responsáveis por vinte por cento desse consumo.

A principal atividade industrial do Mato Grosso do Sul é a produção de gêneros alimentícios, seguida da transformação de minerais não-metálicos e da indústria de madeira. Os beneficiamentos de carne bovina e de arroz têm seu centro na capital. Até antes do desmembramento, toda a carne produzida no Mato Grosso era beneficiada no atual Mato Grosso do Sul. Corumbá é o maior núcleo industrial do Centro-Oeste, com indústrias de cimento, fiação, curtume, beneficiamento de cereais e uma siderúrgica que trata o minério do Maciço do Urucum.

O estado possui importantes jazidas de ferro, manganês, calcário, mármore e estanho. Uma das maiores reservas de ferro e manganês do mundo está situado no Maciço do Urucum, localizado no município de Corumbá. As maiores jazidas de calcário estão concentradas nos municípios de Miranda, Bodoquena, Bonito e Bela Vista.

Outro destaque é a silvicultura destinada à produção de carvão vegetal e para a fabricação de celulose e papel, concentrada na leste de Mato Grosso do Sul e, em menor escala, na região de Jardim.

Terciário

Turismo



Pôr do sol no Pantanal.

O Mato Grosso do Sul é mundialmente conhecido por sua biodiversidade, encontrada principalmente no Complexo do Pantanal e no Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Sua capital é Campo Grande e suas principais cidades turísticas são


Infraestrutura

A infra-estrutura econômica existente e a localização geográfica permitem ao estado exercer o papel de centro de redistribuição de produtos oriundos dos grandes centros consumidores para o restante da região Centro-Oeste e a região Norte do Brasil.

Referências

  1. Produto Interno Bruto a preços correntes e Produto Interno Bruto per capita segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e municípios - 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (10 de dezembro de 2010). Página visitada em 14 de julho de 2011.
  2. Produto Interno Bruto a preços correntes e Produto Interno Bruto per capita segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e municípios - 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (10 de dezembro de 2010). Página visitada em 14 de julho de 2011.
  3. FAEP. A crise da agropecuária. Página visitada em 01 de dezembro de 2009.
  4. SEPROTUR. Política de incentivos fiscais. Página visitada em 01 de dezembro de 2009.